
Se fossem só conhecidos de balada, amigo de amigo, colegas, tudo bem, era só ignorar, parar de andar perto e estava tudo certo. Mas o pior é quando somos obrigados a conviver com elas, em um ambiente de trabalho por exemplo. Como agir com essas pessoas? O que podemos fazer para que o mau-humor alheio não atrapalhe o nosso bom-humor?
Porque com toda sinceridade, isso pra mim não passa de um acumulado de egoísmo, mimo e maneira de chamar a atenção. Lógico que uma vez ou outra acordar de “ovo virado” é normal. Tem dia que tudo parece dar errado e você realmente não consegue controlar a frustração, mas fazer disso uma rotina é que não dá certo. Precisamos nos tocar que ninguém é obrigado a saber dos nossos problemas, compartilhar a nossa dor, muito menos se candidatar a mártir se tornando a válvula de escape dos nossos problemas, pra isso você pode comprar um saco de boxe, não? O mundo pode até estar desmoronando, mas você não está caindo sozinho e tem telhado mais fraco que o seu. Olhar em volta pode ser uma boa dica pra ver se você percebe o quanto seus problemas são mínimos e se toca que o que atrai tanta urucubaca pra você é exatamente essa nuvem negra que você carrega como acessório da última moda.

O que acontece, pelo menos comigo, é parar de falar com aquele tipo de gente. Só usar as palavras para aquilo estritamente necessário. E fica aquele clima desconfortável, desagradável onde parece até mesmo que eu sou a esnobe, mas não dá pra ficar sempre esperando ver como o outro reagirá para saber como tratá-lo né? Tenho cara de Super Nanny, por acaso? Ficar bajulando marmanjo mimado não rola. Se uma pessoa age assim duas vezes comigo, não agirá mais a terceira. Porque ai quem vira a cara, finge que não conhece, ignora um comentário de aproximação, sou eu mesma. Pegar no colo, ninar e falar: Ohhh, gente.... não fica assim não vai passar... é um trabalho pra aquela sua mãe que não te ensinou a boa educação. Ela que te ature sozinha. Porque fazer pirraça, beiço, mal-criação funciona mesmo só na nossa infância e com nossos pais, passou disso... é falta de equilíbrio mesmo, minha cara, sem outra alternativa. E pra te dar equilíbrio entre no circo ou procure um terapeuta.
Sei que a tendência quando tudo parece ruim é entrar na bad vibe mesmo, mas precisamos sempre estar atentos, controlar nossos pensamentos para que um momento ruim não se perpetue e o nosso mau-humor não se torne crônico e afaste tanta gente legal a nossa volta. Porque nada é tão ruim que não possa piorar ou melhor, a escolha está dentro de nós. E lavar o rosto e vestir um sorriso na cara, mesmo que por fora já pode ser um bom começo pra mudar as coisas que estão ai dentro, lá na alma. Vamos tentar?

Fotos retiradas do Google