quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

OPERAÇÃO ENGANA TROUXA, AO ATAQUE!

Mulheres são conhecidas por dar golpe da barriga, golpe do casamento, golpe do compromisso. Mas e os homens com seu famoso golpe da aliança? É isso mesmo. Alguém ai caiu no golpe da aliança escondida e do relacionamento que chegou ao fim há pouco tempo?
Eles chegam elegantes e cavalheiros, querendo te conquistar a todo custo. Chamam para um chopinho, um jantar, um almoço, café da manhã. Estão sempre disponíveis, corteses e solícitos. Soltam o papinho de fim de relacionamento há pouco tempo, não querem se envolver, parecem pessoas inseguras, feridas, magoadas. Ai você tem vontade de pegar no colo, abraçar e não mais largar. Ele se mostra tão compreensível, tão participativo na sua vida, tão interessado em te agradar, tão diferente dos outros...
Você então se rende, afinal, o papo é agradável, o rapaz é sedutor, te respeita, te trata como princesa e só precisa de um pouco de carinho para perder tanto receio, tanto medo de você. Pra parar de fazer tanto jogo e se soltar. Só que tem algo ali que não dá liga, alguma coisa estranha no ar, mas você pensa: deve ser insegurança. Homens são tão bobos quando se sentem inseguros. Porém são sinais que você deixa de lado, não por burrice, não por ignorância, mas pelo simples fato de acreditar no que te falam.
Às vezes surgem discussões bobas, ele tenta te causar um ciúme, faz um comentário desagradável, não entende determinada colocação, coisas que você julga serem ajustes de um começo de relacionamento indefinido, coisas da modernidade. Ele some então no final de semana, não te dá tanta moral e na segunda-feira é todo encantos por você de novo. Mas você está iludida demais com os dotes e truques do mocinho para perceber tamanha cilada.
Pra alguém que nunca caiu nesse golpe pode parecer ingenuidade ou até que a pessoa sabia. Quando não é com a gente sempre pensamos que não é possível não ver indícios tão explícitos assim, mas posso falar? Eles são ariscos e a gente cai.
O que eles não contam é com a nossa curiosidade investigativa misturada com uma pitada de raiva, afinal... eu estava quieta no meu canto e quem caçou a sarna foi ele. Depois de uma ou outra discussão, já com uma pulguinha saltitante na orelha, a gente só precisa de alguns minutos, um computador e algumas amigas. Pronto. Está lá, a vida inteirinha do bofe, desde o cartório onde foi registrado o seu nascimento até o cartório onde foi registrado seu casamento.
E não tem erro, meninas. A esposa sempre tem uma foto sorridente do lado do maridinho infiel onde ela declara seu amor ao “melhor homem do mundo” e a mãozinha da gente coça pra dizer: ah meu bem, deve ser mesmo. Tão bom que ele não sossega só com você e anda galinhando por ai e o que é pior em enganação em dose dupla. Porque gente, não tem coisa pior que ser jogada de amante sem escolha.
Sério, não estou aqui para fazer julgamentos e cada um leva a vida que quer, mas acredito que quando não se tem a sinceridade se perde o direito de tudo, até de se defender. Um cara, uma mulher, qualquer um pode querer viver uma aventura. Cada um sabe onde seu calo aperta e o que se passa em sua relação, mas o outro que vai entrar de gaiato na história precisa estar ciente. Não é justo com você, com a esposa e com a pessoa que entrou em uma relação, em uma história sem nem ao menos saber. A escolha de aceitar ou não é da pessoa, ninguém tem o direito de escolher isso por você. E cá entre nós, mulher ou homem pra topar uma aventura sabendo que o outro é casado, é o que não falta. Então, pra que brincar com o sentimento de alguém? Pra que seduzir, conquistar, criar um ser que não existe? E o que é pior, bater tanto no peito e dizer que não há mistérios e segredos, tudo pode ser perguntado que tudo será respondido.
Onde você deita sua cabeça à noite pra dormir? Como você acorda sendo alguém tão pequeno assim? Porque meu bem, ser PHD nos estudos é fácil, quero ver encarar a vida de frente e virar homenzinho. Nos livros eu também me garanto, não vejo vantagem nenhuma ai. Não sei o que se passa na cabeça de homem, porque pode ser da era do meu avô, pode ser atualíssimo, estudado e letrado que todos agem da mesma maneira. Quando os homens deixarão de ser covardes? Qual atitude devemos tomar?
Porque nós podemos até ter sido usadas, ingênuas e um pouco idiotas, mas jamais devemos nos sentir culpadas ou sujas por isso. Ainda não sei que atitude devemos ter: louca barraqueira que entorna o caldo ou a Diva que não se abala e não desce do pedestal? Não sei, única coisa que sei é que prefiro mil vezes os idiotas escrachados e de cantadas baratas, porque ali pelo menos eu sei com quem tô lidando. Agora, que pessoas doentias assim deveriam ter seu castigo, ah isso eu assino embaixo. Só não decidi ainda qual seria o melhor caminho. O que você sugere?



Fotos retiradas do Google

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

VOCÊ SE BASTA?

Todos dizem a mesma coisa: tudo que você precisa está dentro de você. Só você é capaz de mudar tudo na sua vida. Ninguém é vital em sua vida que não você. A força para tudo que precisa e deseja está dentro de você. Você se basta. Até mesmo a Oprah diz essas coisas diversas vezes em seu programa. Mas eu não sei até onde tenho essa força. Eu até entendo que não devemos nos vitimizar, nos anular perante o outro. Não devemos entregar a nossa vida nas mãos de outro, porque a vida é só uma e não dá pra desperdiçar. Não podemos permitir que ninguém nos convença que não somos nada, que não vamos a lugar nenhum. Isso nada mais é do que a única arma que um covarde tem de se fazer superior, como ele mesmo não consegue nada, não tem autoestima pra isso, ele usa do poder de te inferiorizar para crescer. A própria história da Oprah já é uma lição de vida, uma superação. Molestada desde criança, ela não se deixou vencer pelas adversidades de uma infância pobre. Negra, marcada pela infância difícil, sem perspectiva nenhuma a sua frente, sem estudos, sem estrutura, ela só pode confiar em si mesma e na força que vinha de dentro dela para crescer e se tornar a mulher mais influente dos EUA. Com certeza ela precisa ser sempre lembrada e usada como espelho, principalmente nos nossos momentos de dúvida. Não interessa o grau da maldade, a intensidade com que tentam nos diminuir. Pode ser um marido que bate em sua esposa submissa, alcoólatra que a diminui e a faz acreditar que sem ele, ela jamais sobreviveria. Mesmo apanhando, ele é sua melhor solução. Pode ser um colega de trabalho, um superior que vê em você uma ameaça e tenta miná-la de todas as formas, diminuindo e fazendo você desacreditar em seu talento. Pode ser um simples deboche de um colega, em uma brincadeira, que a faz se sentir mal, incapaz e a imobilize de continuar sua jornada. Pode ser um estupro, um assassinato, uma violência doméstica. Independente da situação, da maneira com que acontece, com intenção ou não, existirão sempre pessoas que poderão te derrubar, caberá a você permitir ou não. Mas eu sei também que é muito difícil de acreditar a todo tempo em seu potencial, ter a certeza a todo instante que você se basta, que só depende de você para que as coisas aconteçam em sua vida. Principalmente quando coisas que não dependem exclusivamente de nós sucedem e a solução não parece ser tão simples de resolver. Não parece estar somente em nossas mãos. A sensação de impotência e de fracasso como ser humano é quase inevitável. Já me deixei abater várias vezes por duvidar de mim, pois quando eu estava no auge do meu entusiasmo, alguma pessoa vinha e, de alguma forma, diminuía minha auto-confiança. Minando minhas forças, sugando minha energia. Já pensei diversas vezes em cair na minha cama e não levantar mais. Mas é ai que me lembro de histórias marcantes como a da Oprah ou de pessoas menos famosas, mais humildes até, que eu conheço e que deram a volta por cima sempre, como um ato de bravura, como uma demonstração de poder e aí que me dou conta que não posso cair, não é justo comigo me deixar ceder. Problemas maiores que os meus, pessoas menos agraciadas na vida que eu lidam com a superação constantemente, em uma briga diária. Por que teria que me deixar abater? Qual a minha justificativa para ser tão fraca? Por que me sentir castigada por Deus tendo tantas coisas e oportunidades na minha vida? E então, eu me levanto. Lavo meu rosto, visto a minha melhor roupa e vou à luta! Porque a guerra só acaba quando não há mais pelo que lutar!

Fotos retiradas do Google

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A BATERIA VICIOU, É HORA DE MUDAR DE APARELHO?

Uma relação viciada tem como ser recarregada? As pessoas mudam? Todos merecem uma segunda chance? Vale a pena arriscar? Até que ponto? Pequenas mudanças podem desencadear um novo tipo de relação? O amadurecimento pode reescrever uma história?
Decepções amorosas acontecem com todo mundo. Nem sempre encontramos equilíbrio e sintonia nas relações. Às vezes a balança do amor pesa mais para um lado e o outro, mais leve, menos envolvido, não compartilha das mesmas aspirações do primeiro e, daí para o termino, desilusões e mágoas é apenas uma questão de tempo.
Mas geralmente o que te faz sofrer também é o que te dá prazer e aí? Depois que o tempo passa, novas experiências surgem, você amadurece, não se envolve mais, não se deixa levar como antes. Enfim,cria cascas, fica mais desconfiada quando se trata do outro e abre os olhos pra vida, aquela mesma pessoa reaparece, como uma provação divina para saber se realmente você aprendeu a lição. Seria certo se deixar levar novamente?
Será possível depois de tanta história, tanta mágoa, desrespeito e desentendimento, reconstruir uma nova história sem cair novamente na primeira? Será que ambos darão conta do que passaram e se entenderão melhor? Ou será perda de tempo? No final, a visão de um em relação ao outro será sempre a mesma, as histórias se repetem e nada mais? Será que quem não conseguiu se envolver e se deixar levar na primeira tentativa pode fazer diferente na segunda? Será que era um amor que precisava ser lapidado ou só uma curtição masoquista?
Como saber do que se trata? Como detectar se vale a pena ou não? Dando chance ao azar? Porque, ao se permitir reviver aquilo, algumas lembranças sempre te perseguirão, será inevitável. Certas atitudes te lembrarão as atitudes passadas e dois passos para trás serão dados. Às vezes nem serão parecidas, mas o seu medo e receio farão com que pareçam ser e, ressabiada como gato escaldado, você irá se prevenir, ficando na defensiva. Você aguentará até quando? E o outro? Merece e aceitará suas desconfianças até que ponto? Histórias que vão e voltam terminam com final feliz ou isso é só historinha de infância que nossos pais contavam pra gente? Você já ouviu falar de alguma dessas histórias que deu certo?
Eu realmente não sei o que pensar. Acredito sempre que devemos nos arriscar em tudo. É melhor se arrepender do que fez do que daquilo que não fez. Mas confiar na mudança das pessoas, no interesse, no respeito quando a relação foi desgastada é algo mais complicado. Não dá para se apagar com uma borracha tudo o que se passou, não dá para recomeçar como se nunca tivesse acontecido nada antes. Ainda não inventaram a amnésia seletiva. Redescobrir um novo tipo de relacionamento, ajustar as peças, colocar a casa em ordem levará tempo. Redescobrir o que cada um representa pra si, redefinir os papéis e se convencer de que realmente se mudou pra valer demanda paciência e muita perseverança. As pessoas podem nem acreditar que aquilo dará certo, mas você precisa acreditar a todo tempo. É preciso saber que no início muito tropeço será dado, muita vontade de desistir, medo de reviver as mesmas histórias serão mais que naturais, compreensíveis, e qualquer pequeno desentendimento parecerá o fim novamente, mas se tiver fé e a certeza de que é só uma fase de ajustamento a chance de melhorar é grande. O difícil é saber se essa é a mesma vontade do outro, porque sozinho ninguém rema.
Tentar rotular as relações, embasá-las em relação à dos amigos é um grande erro. Cada um tem um tipo de relação diferenciado. É preciso apenas se tomar consciência do que se quer e encontrar alguém que tope. Nem precisa ser namoro, noivado ou casamento. Só é preciso ser o que você realmente deseja. Encontrar o tipo de intimidade que lhe satisfaça e satisfaça ao outro. Isso também irá demandar um certo desapego. Desapego às convenções sociais, ao que é cobrado da gente. Porque pra muitos é melhor ter um NAMORO falido a um encontro casual feliz. Mas quando se percebe que o que te faz feliz é ter alguém ao lado quando se precisa, mas que é bom se manter uma individualidade, uma liberdade de ter suas intimidades sem precisar pedir permissão e ainda assim contar com alguém, com o amante, o amigo, o parceiro. Ter quem procurar no meio da noite, num domingo nublado ou um sábado ensolarado e ter a chance de escapar quando aquilo parece maçante é um construção de felicidade. Mas que precisa o tempo todo ser amadurecida e conversada porque se encontrar o respeito, carinho e a cumplicidade nesse tipo de relação sem amarras é um processo bem mais complicado. Aqui não tem rótulos, mas não podem faltar sentimentos. Entende? Difícil não? Mas quem disse que tentar novamente uma relação seria fácil? Como ganhar a confiança e confiar plenamente no outro sem cair no ciúme sem sentido? Como entender quem o outro é agora sem pensar que não passa de um joguinho para te seduzir? Como se ele tivesse inventado aquela personagem porque te conhece e sabe o que você realmente espera do outro? Como acreditar e confiar que aquela pessoa mudou com as experiências da vida e se deixar levar novamente por uma história? Como pagar pra ver?
Não existe regra pra isso. Não existem táticas para detectar se o outro realmente mudou ou se é só uma cena. Porque se você testar demais pode cansar o outro e ele desistir. Pode chegar um ponto em que outro diz: Chega. Tá fazendo jogo demais. Se retraindo demais. Querendo que eu corra atrás demais. Ele não está mostrando o menor interesse, não dá o menor sinal de que quer algo diferente do comum, do que pra gente já foi falido. E ai a pessoa cai fora porque você na verdade estava na sua, apenas testando se aquela pessoa realmente mudou. Quando acordar, já perdeu.
Ou você se joga sem pára-quedas ou não arrisca. Não dá pra saber como uma prova de matemática se o outro aprendeu com a vida ou não. Se o outro amadureceu ou não. Isso é o tipo de coisa que só se descobre se deixando descobrir. Será preciso arriscar, deixar o outro se mostrar e mostrar a ele que você também quer. Será preciso tirar as máscaras, ser honesto com o outro e consigo mesmo. Esquecer o orgulho, esquecer a opinião dos amigos, esquecer o que te trava. Mas pra fazer tudo isso pare antes e pensa: Ele ou ela vale a pena?



Fotos retiradas do Google